Você está indo a Roma? Pois vou te dar uma sugestão de passeio imperdível. Que tal conhecer a Cidade Eterna do alto, heim?! Não sabe como? Bem, subindo na cúpula da Basílica de San Pietro, no Vaticano. É fácil e vou te explicar tudinho nesse post.
A Basílica de San Pietro é o cartão postal do Vaticano. Além de ser considerada o mais importante santuário católico, é também o maior projeto de arquitetura de seu período. Por isso é classificada como Patrimônio Mundial da Humanidade.
A sua história é antiga, remete ao século 2º, quando foi erguida a primeira basílica sobre o túmulo de São Pedro. Obra, essa, encomendada pelo imperador Constantino e que foi finalizada por volta do ano 349 d.C.
Entretanto, durante o século XV, a Basílica se encontrava em ruínas. Foi então que o Papa Julio II iniciou a construção desta, que veio a substituir a primeira. A magnífica obra, iniciada em 1506 foi concluída somente em 1606, pelo Papa Urbano VIII. E, durante todo o processo, recebeu contribuições de grandes arquitetos do barroco e renascimento como Bramante, Michelângelo, Rafael e Benini.
A Cúpula da Basílica é tão imponente que pode ser vista de quase toda parte de Roma.
Mas não pense você que ela foi resultado da criação de um homem só, não.
Porque por ela passaram 3 das mais brilhantes mentes da arquitetura: Michelangelo a iniciou, Giacomo Della Porta deu sequência e só foi concluída em 1614 por Carlo Moderno.
Ah, e suas dimensões também impressionam. São 133 metros de altura com 551 degraus para se chegar até o topo. E se você vai subir até lá, prepare suas pernocas porque provavelmente você irá precisar muito delas.
Há duas maneiras de encarar essa subida. Uma, é colocar as pernas para jogo e subir, na raça, todos os 551 degraus.
Outra, é a opção mista: pegar o elevador que substitui 231 degraus e concentrar o esforço para subir os 320 restantes.
Não há uma terceira opção, que seria fazer o caminho todo de elevador, por isso, de alguma forma você terá que estar preparado para os degraus.
alguns espaços são muito estreitos
ultimos degraus de acesso ao topo
Mas não vou te enganar, não. A subida requer um dose extra de energia. Porque, além do número de degraus, alguns deles estão em espaços quase claustrofóbicos.
Por isso, para quem tem algum problema com lugares fechados, ou não está em plenas condições físicas, sugiro que utilize o elevador e vá somente até o patamar onde ele te deixa. Para se ter uma ideia do que você encontra nesse patamar, aperte o play e veja o video.
Não pense que ir somente até ai, de elevador, é pouca coisa. Muito pelo contrário. É nesse patamar que se pode ver o interior da Basílica do alto, as pessoas pequenininhas lá embaixo admirando a grandiosidade da obra e praticamente sem perceber que você está lá no alto observando tudo. É ali também que você descobre que as “pinturas no teto” não são pinturas, mas sim, mosaicos.
Agora você deve estar pensando: “Ah, Cacau, mas são muitos degraus, é muito cansativo. Vale a pena mesmo todo esse esforço?”
E já te digo, bem alto: SIM, SIM e SIMMMMM.
A vista mais bonita está la no alto. Ver toda a Roma e a Piazza San Pietro do alto é extraordinário.
É a história da humanidade a se perder no horizonte.
Para chegar na bilheteria que dá acesso à subida da Cúpula é necessário que você já esteja dentro da Basílica. Então, para chegar nela, há dois caminhos possíveis. Um, é pela entrada principal, via Piazza San Pietro, gratuita. Outro, é acessando via Museu do Vaticano, pago. Mas, não se preocupe que vou explicar o passo a passa de ambos.
Se você decidiu acessar a Cúpula pela Basílica, primeiro você terá que passar pelo controle de segurança. Não tem como errar, já que todos os visitantes estarão indo para a mesma direção. Depois, após ser liberado, direcione-se para o caminho a direita das portas de entrada da Basílica, assim, você chegará ao jardim onde encontrará a bilheteria.
Esse será seu trajeto caso você tenha aproveitado o passeio para conhecer primeiro o belíssimo museu do Vaticano (o que recomendo que faça). Clique aqui para garantir sua entrada no museu do Vaticano sem filas. Certamente, encontrar a bilheteria será bem facil, uma vez que ela fica ao final da visita. Logo após sair da Capela Sistina, última câmara a ser visitada, você irá descer uma rampa que te leva a um átrio, uma espécie de jardim lateral a Basílica. É nele que se encontra a bilheteria e, claro, a fila de acesso a Cúpula. Portanto, fique atento: assim que sair da Capela Sistina, é a sua deixa para encontrar a bilheteria.
Spoiler: Há uma boa razão para minha sugestão de primeiro subir na Cúpula. É que a descida da Cúpula termina, nada menos, que no interior da Basílica. E a sensação de sair daquele ambiente fechado e opressor das escadarias e “desembocar” na grandiosidade que é a Basílica é algo maravilhoso, quase libertador. Portanto, siga minha sugestão e permita-se também viver essa experiência.
Caso queira garantir a subida à Cúpula com antecedêcia, evitando a fila da bilheteria do local, você pode aquirir a Excursão Basílica de São Pedro. Nesse tour você acessa, além da area do interior da Basílica de São Pedro, também a Cúpula e a Cripta.
Está com dúvidas onde se hospedar? Sei bem como pode ser difícil essa escolha. Então, compartilho aqui 2 sugestões de hospedagem que experimentei nas minhas últimas visitas a Roma.
WindRose – próximo a estação de metrô Termini
The Church Palace – próximo ao Vaticano
👏👏👏👏